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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Somos vencedores!!!

Gostaria de agradecer a todos os meus alunos que participam comigo deste blog , especialmente, a aluna Sidiana Viana, que tem sempre contribuído com seus excelentes textos, pelo 1º lugar no I concurso de Blogs do Nte Benevides. A vitória também é de vocês que contribuíram com seus textos e interagiram com os colegas postando seus comentários acerca dos temas debatidos aqui. Vamos agora partir para uma nova fase: a estadual, então desde já convido a todos para juntos trilharmos mais percurso do caminho.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Negro não é cor: negro é raça

Negro não é cor. Negro é raça.
Negro não é sofrimento. Negro é luta.
Negro não é tristeza. Negro é alegria.
Negro não é derrota. Negro é vitória.
Negro não é vencido. Negro é vencedor.
Negro não é ladrão. Negro é trabalhador.
Negro que já foi escravo sim, hoje é História.
Negro que é folia, é samba, é carnaval, é harmonia.
Negro que sofre sem ser sofredor.
Negro que ri, que canta, que dança, que ora, que quer, que consegue.
Negro que supera obstáculos e vence barreiras.
Negro é a raiz da liberdade.
Negro é a solução.
Negro Zumbi, Negro Mandela...
Negros que fizeram a História.
Negro Pelé, Negra Xica, Negro Sambista, Negro Capoeirista, Negro Médico, Negro Advogado, Negro no meio do povo, no meio da gente.
Negro que não quer ser igual, nem diferente, que só quer ser negro, visto e respeitado como.
Negro ontem, hoje, amanhã e sempre.
Negro não quer preconceito, Negro quer respeito.
Negro não quer falsidade. Negro quer verdade.
Negro não quer fingir. Negro quer ser.
Negro quer espaço, quer liberdade.
Negro não quer ser tachado, não quer ser roubado.
Negro não quer ser a sempre a empregada da novela, o motorista da madame, a manchete de jornal na seção policial, o mais visado na fila de um banco, o mal olhado dentro de um restaurante, o enquadrado na blitz da polícia, o recebido por obrigação...
Negro não quer ignorância. Negro quer educação.
Negro não quer regalias, negro quer oportunidades.
Negro não quer droga nem cheirar cola. Negro quer escola.
Negra mulher, Negra Dandara, Negra Jovelina, Negra Glória, Negro Martin...
Negro da favela, Negro da Portela, Negro do morro, Negro do cais, negro!
Negro é lindo!
Seja negro sim! Tenha orgulho!
Não tenha medo de ser, você é, seja!
Mesmo que as pedras sejam mais pesadas do que possa carregar, carregue-as!
Assuma-se!
Tenha consciência. Tenha ciência.
Grite bem alto! SOU NEGRÃO!
Viva todos os negros!
Por Letícia Vidica Marques da Rosa - Jornalista
Crédito da imagem: Profa. Maria Monteiro, da Escola Municipal Sílvio Nascimento

Ser negro é uma questão da cor da pele?

Amanhã, dia 20 de novembro, comemoramos o dia nacional da consciência negra. Dia para se parar, pensar e refletir sobre a questão da negritude no Brasil. Recentemente, uma polêmica protagonizada pelo jogador Ronaldinho me chamou muito a atenção porque ele disse em alto e bom som que não é negro. Será?

A Revista Raça Brasil publicou "Nem mesmo sua retratação serviu para pôr panos quentes no assunto. Quando um dos maiores ídolos brasileiros da atualidade não assume suas raízes, é natural que a pergunta assuma proporções ainda maiores. Cinco jovens deram sua opinião sobre o fenômeno da negritude estar ou não associado à cor da pele"
Leia o que esses jovens pensam sobre este assunto:
Vanessa - Cor da pele não interfere na sua raça. Tenho a pele clara, mas meus bisavós maternos e paternos são negros, por isso falo que sou negra.

Jarbas - O Brasil é miscigenado. O problema no Brasil é que, politicamente, ser negro é ser inferior, basta ver o depoimento do Ronaldinho. Uma criança negra que está sofrendo este primeiro tipo de preconceito também vai querer fazer de tudo para não se sentir negra, porque o ídolo dela não se sente negro. É frustrante, principalmente porque vem de quem poderia dar o exemplo...

Denise - A questão da negritude não está só na cor da pele, está muito mais enraizada nos nossos genes. Muitas pessoas não têm consciência disso. Elas acham que é só a cor da pele que define o ser negro. Somos uns miscegenados. Não tem como negar, nossas raízes, nossa genética, não tem como negar... Quando me aceitei como negra, fiquei mais feliz. Passei a aceitar meu cabelo. Usava cabelo preso ou curto, porque achava horroroso. Agora comecei a usá-lo solto, tomei consciência de que tenho lábios grossos, quadris largos. Acho que foi com a idade. Antes, eu me achava feia. Tentava me esconder. Passei anos lutando contra isso.

Evânio - A questão da negritude é a de assumir-se negro, identificar-se negro, sentir-se negro. É mais reconhecer-se, independentemente da cor da pele. Por que eu posso me assumir negro, embora não seja preto. Sou de uma família numerosa. Sou o mais negro. Tenho cabelos crespos, olhos puxados. Ser negro é sentir-se negro pela da minha ascendência. Acho que o Ronaldinho fez uma declaração sem pensar.[...] O negro nem era considerado gente. Um dia nos deram a liberdade, deixaram-nos na rua e não nos deram escolas nem oportunidade.

Emerson - Muitos acham que, ser negro ou não, funciona de acordo com a cor da pele. A miscigenação é importante. Mas, como o Evânio falou, a condição de ser ou não ser negro é muito individual. A gente tem que se identificar com a cor, tem que se identificar com o que é ser negro, que é algo que vai muito além da cor da pele. É uma questão de coragem e de opinião. Ser negro envolve cultura, antepassados, envolve atitude, coragem, o ato de se autodeclarar negro.


E você qual sua opinião sobre este tema? Você se assume como negro?
Crédito da imagem: Profa. Maria Monteiro, da Escola Municipal Sílvio Nascimento

HINO À BANDEIRA

Quem lembra do hino da Bandeira Nacional? Há muito tempo que não o ouço!!!
A letra do Hino à Bandeira foi escrito pelo poeta Olavo Bilac e a música composta por Franciso Braga. Ele foi apresentando pela primeira vez em 9 de novembro de 1906.

Salve lindo pendão da esperança!
Salve símbolo augusto da paz!
Tua nobre presença à lembrança
A grandeza da Pátria nos traz.

Refrão

Recebe o afeto que se encerra
Em nosso peito juvenil,
Querido símbolo da terra,
Da amada terra do Brasil!

Em teu seio formoso retratas
Este céu de puríssimo azul,
A verdura sem par destas matas,
E o esplendor do Cruzeiro do Sul.

Recebe o afeto que se encerra ...

Contemplando o teu vulto sagrado,
Compreendemos o nosso dever,
E o Brasil por seus filhos amados,
Poderoso e feliz há de ser!

Recebe o afeto que se encerra...

Sobre a imensa Nação Brasileira,
Nos momentos de festa ou de dor,
Paira sempre sagrada bandeira
Pavilhão da justiça e do amor!

Recebe o afeto que se encerra...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Teatro: uma mistura de ficção e realidade

EMOÇÃO: PALAVRA EM QUE SE PODE RESUMIR O QUE É ATUAR.
A ARTE DE INTERPRETAR ALGO OU ALGUÉM A QUEM JAMAIS SE VIU É REALMENTE SURPREENDENTE.
FALAR, DIZER, FAZER E SABER TUDO O QUANTO FOR PRECISO EM CADA ATUAÇÃO, SE PRECISO CHORAR FOR, SORRIR TALVEZ.
NÃO IMPORTA QUAIS SEJAM OS GESTOS OU AÇÕES, TUDO SE RESUME NUMA PALAVRA: DEDICAÇÃO.
NÃO É SIMPLESMENTE ENTRAR NO PERSONAGEM OU INTERPRETÁ-LO, É PRECISO VIVER O PERSONAGEM, SENTIR O PERSONAGEM, SER O PERSONAGEM EM CADA MOMENTO.
A ÁREA TEATRAL REQUER MUITA RESPONSABILIDADE, NÃO SÓ CONSIGO MESMO, MAS COM O PERSONAGEM EM QUE SE EMPENHOU A SER.
MAS...ONDE BUSCAR INSPIRAÇÃO SE AS COISAS NÃO VÃO BEM? .......
ONDE BUSCAR EMOÇÃO, SE O CORAÇÃO JÁ SE CANSOU DE TANTO ERRAR? .......
ISTO É, PENSAR, BUSCAR E CRIAR SITUAÇÕES....
TER UMA INSPIRAÇÃO É FUNDAMENTAL,
MAS NÃO É MELHOR QUE TER NO CORAÇÃO A ALMA DO PERSONAGEM, ARTE DE ATUAR!
SE FOR PRECISO UMA MISTURA DE FICÇÃO COM REALIDADE, MELHOR AINDA!
ATRAVÉS SOMENTE DE GESTOS, É POSSSÍVEL VER E SABER DO QUE UMA PESSOA NECESSITA.
ATUAR É PASSAR DO RISO FELIZ AO CHORO DE EMOÇÃO,
É SABER QUE ANTES DE TUDO FAZER, TEM QUE HAVER AMOR NO CORAÇÃO.
ALUNA SIDIANE VIANA-TURMA 301

O velho da horta


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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Cidadania e paz: o Edmundo corre atrás

Feira cultural é uma busca por novos mares de conhecimento.

É procurar lugar, lugares desconhecidos, onde habitados pelo ensino, pela educação, pela motivação em aprender cada vez mais.

É se sentir bem, pois não só aprendemos algo,

Mas, o mais interessante é poder passar para as outras pessoas o que aprendemos.

Seja lições humanas ou críticas, fazer despertar não só o lado da descoberta ou da curiosidade, mas também o lado crítico de quem ensina e, principalmente, de quem aprende.

Feira cultural é isso...

É uma mistura de descobertas, de conhecimentos, de aprendizagem e de senso crítico.

Ser cidadão é ter direitos e deveres a cumprir.

Direitos esses de cumprir com suas metas e obrigações.

Dever de correr em busca de um mundo melhor é o desejo de todas as pessoas em meio a tantos caos em que vivemos em nossa sociedade.

É essa a idéia de uma feira cultural com esse tema em que podemos expressar nossas idéias para um mundo melhor.

A meta da feira é alertar, informar, ensinar, transmitir conhecimentos

as pessoas.

Temas diversos são expostos, discutidos e debatidos.

Seja na desigualdade que é expressada através do preconceito das pessoas seja ele cultural ou social.

Um dever acima de tudo nesta feira é criar cidadãos capazes de criticar, dialogar e aprender coisas novas.

Texto produzido pela aluna Sidiane (turma 301)


As influências na formação da cultura paraense

Os alunos da turma 104, tendo como orientadora, a professora cidadã Márcia Valdez, trabalhou o subtema "As influências na formação da cultura paraense". A orientação foi para que os alunos pesquisassem e produzissem vídeos e slides sobre o assunto, a fim de que a partir do olhar de cada um mostrassem as transformações culturais do cidadão parense. Os alunos utilizaram a sala de informática para produzirem e apresentarem seus trabalhos na sala de informática.



sábado, 14 de novembro de 2009

Making of: O velho da horta


Na sequência: Cássia Sidiane Wilson


Na sequência: o Velho e a Moça, passando o texto, elenco atual


 
 

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Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa